Sobe para sete o número de cidades do Acre em emergência por conta de seca extrema

Foto: Freepik/@kamchatka
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Subiu para sete o número de cidades em situação de emergência por conta da seca extrema no Acre. Nesta quarta-feira (24), os município de Porto WalterCruzeiro do Sul e Plácido de Castro, no interior do estado, publicaram o decreto de situação de emergência no Diário Oficial do Estado (DOE).

Os decretos levam em consideração a redução dos níveis dos Rios Acre, Purus, Juruá, Tarauacá, Envira e Iaco, além das previsões climáticas que alertam para falta de chuvas nos próximos 90 dias, prazo dos decretos.

Agora, as cidades em emergência são: Rio BrancoFeijóEpitaciolândiaBujari, Porto Walter, Cruzeiro do Sul e Plácido de Castro.

O governo do estado decretou situação de emergência, no dia 11 de junho, por conta da seca e emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais.

Feijó, Epitaciolândia e Bujari publicaram os decretos semana passada. Já no dia 28 de junho, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assinou um decreto de emergência em razão do baixo nível do Rio Acre e da falta de chuvas.

Situação dos rios

 

Conforme o balanço, em Cruzeiro do Sul o nível do Rio Juruá está com 4,87 metros. Em Porto Walter não há leitura.

Já em Plácido de Castro, banhado pelo Rio Acre, a situação é de alerta. O manancial está com 2,21 metros nesta quarta.

Na capital acreana, Rio Acre segue diminuindo e está a 30 centímetros da menor cota histórica já registrada em Rio Branco (AC), que é de 1,25 metro em outubro de 2022. Na manhã desta quarta, a Defesa Civil municipal marcou 1,55 metro, sendo esta a menor medição para a data se analisado o mesmo período nos últimos cinco anos.

De acordo com o Monitoramento Hidrometeorológico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), não houve chuvas acumuladas nas últimas 24h em nenhum município banhado pelo manancial. Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo, com redução no nível.

A situação contrasta com a vivenciada entre fevereiro e março, quando o Acre passou pela segunda maior enchente de sua história desde 1971, ano em que a medição começou a ser feita. Na época, a inundação provocada pelo Rio Acre fez com que mais de 11 mil pessoas deixassem suas casas. Agora os acreanos vivem o contrário da cheia.

Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravado em razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há pelo menos um mês.

Em Rio Branco, o único dia que choveu este mês foi em 8 de julho, quando houve o registro de 58,6 milímetros na capital. No entanto, em todos os outros, não teve nenhum dia sequer com chuvas. Em junho, o acumulado de chuvas durante todo mês não passou de 21,1 milímetros.

Fonte: G1.

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