A produção industrial no Amazonas teve uma variação positiva de 1,7%, no mês de outubro. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), edição regional, divulgada nesta sexta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o aumento representa uma leve recuperação comparada ao mês anterior quando apresentou retração de -3,0%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o estado teve a variação positiva de 4,3%, após dois meses de variação negativa.
Este foi o quinto resultado positivo da indústria do estado no índice este ano, e colocou o estado acima da média nacional, que foi negativa no período (-0,2%). No ranking nacional das maiores variações, o estado ficou na 8ª posição.
As Unidades da Federação (UF) com os melhores resultados do mês no índice foram Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%) e Paraná (3,7%). Os estados com os piores desempenhos foram Rio Grande do Sul (-1,4%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Pernambuco (-0,8%).
Variação mês/mesmo mês do ano anterior
O índice interanual, em outubro, no Amazonas, ficou em 4,3%, uma melhora significativa após o resultado negativo do mês anterior (-1,4%), mas ainda longe dos valores alcançados no início do ano, quando a indústria alcançou variação acima dos 10 pontos percentuais.
A variação ficou abaixo da média nacional que foi de 5,8% em outubro, e colocou o Amazonas na 11ª posição dentre as Unidades da Federação com as maiores variações.
Os estados com os melhores desempenhos no índice foram Rio Grande do Norte, que alcançou consideráveis 25% de variação; Pará, com 12,5% e Santa Catarina com 12,2%. Os piores resultados foram de Rio de Janeiro (-5,8%), Pernambuco (-0,7%) e Goiás (1,5%).
Variação acumulada no ano
No índice que mede a variação acumulada no ano e compara com o igual período anterior, o Amazonas encerrou o mês de outubro com 2,4%, um aumento modesto de 0,2 ponto percentual. em relação ao registrado no mês anterior (2,2%), e 1 ponto percentual abaixo da média nacional.
Desde julho que a produção industrial do estado não consegue quebrar a barreira dos 3 pontos percentuais no índice. A variação colocou a produção do estado na 14ª posição do ranking nacional, à frente apenas de Rio de Janeiro (1,5%), Espírito Santo (0,3%) e Rio Grande do Sul (0,2%), cujas produções industriais obtiveram os piores resultados do índice em outubro.
As UFs com os melhores resultados foram Rio Grande do Norte, com 10,6%; Ceará, com 8,6% e Santa Catarina, com 7,4%.
Pesquisa Industrial Mensal Regional
A Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM) produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.
Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação, entre elas Amazonas, Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e para Estados do Nordeste como Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional
Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, que é o banco de dados do IBGE.
Fonte: G1.
