Presidente da CPI das ONGs, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou nesta quarta-feira (23) que organizações não governamentais financiadas com dinheiro internacional atuam na Amazônia para “isolar” a região e gerar pobreza. Segundo Plínio, que falou da Tribuna do Plenário do Senado, o objetivo seria usar o Brasil como uma espécie de “despensa” de recursos naturais para o futuro. O senador apontou que a preservação da floresta não é positiva para os brasileiros.
— Essas ONGs trabalham para isolar a Amazônia, querem fazer da Amazônia, como já fizeram e vão fazer muito mais, uma despensa enorme de recursos naturais para, quando as futuras gerações precisarem, poderem dela se utilizar. A outra forma é para o Brasil não explodir em produção de alimentos e na mineração. […] Não é justo a gente pisar em ouro e dormir na tempestade, não é justo. O meu Amazonas, que preserva 97% da floresta, tem 62% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza— protestou.
O senador também denunciou uma suposta relação promíscua entre ONGs e poder público, que atuariam a serviço do capital internacional.
—De forma que hoje quem manda no Ibama, na Funai e no Incra não é o Lula, quem manda lá são as ONGs. Dinheiro internacional que entra, dinheiro que falta para dar o aumento de vocês, sobra para essas ONGs através do Fundo da Amazônia ou de ONG que recebe 30, 40, 50 milhões e não presta conta – complementou.
*Com informações do site Agência Senado