Professores da UEA pesquisam troca do diesel por gás no transporte fluvial

(Foto: Bruno Leão/Secom)
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Um projeto de pesquisa sobre a transição dos motores a diesel para o uso de gás natural em balsas (ferry boats), tem sido desenvolvido pelos professores Marina Aranha e Ricardo Gutiérrez, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A iniciativa foi apresentada hoje (21) ao Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

O chefe do Departamento de Atração de Investimentos e Comércio Exterior (Daice), Sidnei Magalhães, que acompanhou a apresentação, ressaltou a importância da iniciativa dos professores da UEA e avaliou como um projeto inovador para o Amazonas.

“Essa proposta representa um grande avanço para o mercado regional de transporte aquaviário, pois reduzirá os custos do transporte, diminuirá a poluição em nossos rios e trará benefícios econômicos significativos para o nosso estado. Estamos empenhados em apoiar esse projeto e buscaremos recursos para viabilizar a implementação dessa tecnologia em nossa região”, disse.

A professora Marina Aranha afirmou que o projeto é um incentivo para a mudança na matriz energética da região amazônica.

“Nosso projeto visa a transição dos motores a diesel para o uso de gás natural, o que, por sua vez, estimulará o setor da indústria naval. Essa transformação promoverá o uso de combustíveis com menor emissão de carbono (CO²), além de fomentar a sustentabilidade e a inovação na região”, explicou a professora.

O professor Ricardo Gutiérrez acrescentou que o uso do gás trará uma redução significativa no consumo de combustíveis fósseis, que são responsáveis por altos níveis de emissões de carbono.

“A adoção de motores a gás natural trará viabilidade econômica não apenas para o uso desses motores, mas também para os armadores, impactando positivamente as tarifas de transporte em nosso interior”, declarou o professor.

Durante o encontro, os professores fizeram a apresentação do projeto e esclareceram dúvidas de como a comunidade científica, os gestores públicos, as instituições e o setor privado poderão aderir ao projeto.

*Com informações do site BNC Amazonas

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