Você sabia que, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) e do Global Burden of Disease do IHME, a poluição do ar pode ser chamada de `assassino silencioso´? Isso porque ela mata, ao redor do planeta, cerca de 7 milhões de pessoas por ano, sendo que 600 mil são crianças! E mesmo assim, quase não falamos sobre o assunto.
Trazendo o tema para a região amazônica, o aumento do desmatamento e das queimadas, provavelmente, agravará ainda mais a saúde das populações locais nos próximos anos. Mas, uma contribuição para mitigar essa questão vem dos pesquisadores da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), que desenvolveram o `SELVA´, Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental, que nada mais é do que uma plataforma online que monitora a ocorrência de queimadas e a qualidade do ar no Amazonas, com base em sensores de qualidade do ar de baixo custo (montados pelo grupo de pesquisa da EST), dados de satélites ambientais e estimativas de modelos numéricos de qualidade do ar.
Contudo, a tecnologia não anda sozinha e de mãos dadas com a educação, o sistema objetiva desenvolver a conscientização ambiental de alunos dos ensinos Fundamental e Médio sobre a importância do ar limpo para a nossa sobrevivência e, não menos importante, a conservação da Amazônia, pois disponibiliza informações de maneira amigável para a população, de forma simples, acessível e de fácil interpretação.
A plataforma é parte do Programa de Educação Ambiental sobre Poluição do Ar (EducAIR), liderado por pesquisadores da UEA, com o apoio da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) e da Cuomo Foundation, sediada na França. Com isso, espera-se que a nova geração de povos amazônicos esteja mais envolvida com a questão ambiental.
Conforme os coordenadores do projeto, os professores Igor Oliveira Ribeiro (à esq.) e Rodrigo Augusto Souza (à dir.) os desafios para combater essa realidade da poluição do ar e da degradação da Amazônia são grandes, e a educação é peça-chave neste quebra-cabeça.
Igor Oliveira comenta que os estudantes aprenderão a medir a poluição do ar por partículas em suas escolas e comunidades, por meio de um sensor de monitoramento em tempo real, de baixo custo, e da plataforma on-line Selva (www.appselva.com.br). Ele ressalta ainda a possibilidade da plataforma ser utilizada como ferramenta de apoio para nortear políticas públicas no sentido de melhorar a qualidade do ar na região, principalmente no período de queimadas!
Mercado de roupas usadas segue em expansão
Foi-se o tempo em que comprar roupas usadas poderia ser encarado como um `estilo vintage de se viver´. A bem da verdade, é que a maioria das pessoas torciam o narizinho para esse tipo de consumo alternativo. Mas, nada melhor do que uma boa crise econômica para levar o preconceito pra bem longe! Com os bolsos vazios, o jeito é usar a criatividade e se abrir à novas realidades. Contudo, além do alto índice da inflação e aumento da taxa de juros, a `sustentabilidade´ tem contribuído para que boa parte da população vá – alegremente – a essas compras!
Conforme uma pesquisa inédita do BCG, em parceria com o Enjoei, o mercado brasileiro de segunda mão pode atingir nada menos do que R$ 24 bilhões até 2025. Esse franco crescimento se deve, principalmente, pela utilização de plataformas de revenda digital. Um segmento que tende a crescer e uma boa oportunidade de negócio pra quem quer investir pouco!
Vai uma cerva gelada sem álcool? Muita gente tá aderindo!
Sabe quando você sai com a turma e tem sempre aquela pessoa que não toma aquela geladinha?! Bom, agora um movimento de inclusão pode acabar com essa divisão na hora do drink. Chamado de `mindful drinking´ (beber com atenção), o movimento ganhou força na pós-pandemia, evento em que as pessoas passaram a ser mais atentas aos malefícios do álcool no organismo. Acompanhando a tendência, as grandes cervejarias estão mirando nesse público e não perderam tempo. Impulsionado pelas cervejas sem álcool, o segmento teve um crescimento de 6% em 2021 e uma participação de 3,5% na indústria de bebidas. Dados de um estudo do International Wine and Spirit Record (IWSR) mostram que até 2025 o setor terá um crescimento anual de 8%. Agora só falta recriarem a `ressaca´ também!