Ancorado por BIDLab, fundo da KPTL mira a bioeconomia na Amazônia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Pioneira nos investimentos em clima e bioeconomia no país, a KPTL terá um novo fundo, ancorado por BIDLab, com capital comprometido do Green Climate Fund e Natural Capital Lab. O 11º veículo da gestora vai investir em iniciativas relacionadas à floresta amazônica em sete países da América do Sul. A tese é voltada para startups em estágio inicial e com modelos escaláveis.

Com US$ 11 milhões já disponíveis para aporte, o fundo deve chegar a US$ 30 milhões e tem prazo de oito anos. O plano é captar junto a outros veículos de fomento internacionais, instituições financeiras de desenvolvimento e investidores corporativos, além de fundações e pessoas físicas. A família Minev, controladora do grupo varejista Bemol, com forte atuação na região Norte do país, também entrou como cotista.

Batizado de “Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund”, o novo veículo tem uma estratégia mais simples do que seu longo nome possa sugerir. A tese é de investir nos sete países com maior influência da floresta tropical: além do Brasil, Equador, Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana e Suriname.

Dentro disso, explica Renato Ramalho, sócio e CEO da KPTL, a ideia é desenvolver toda a cadeia da bioeconomia, levando em conta iniciativas de produção e de extração até logística e armazenamento. “É uma vertical ainda bem incipiente do ponto de vista do empreendedor, então precisamos ser flexíveis em termos de abrangência e de andamento. Vamos nos permitir encaixar diferentes peças dentro dessa cadeia”, diz o gestor.

Desde 2006 em operação — quando termos como “ESG” e “impacto” ainda não faziam parte do vocabulário do mercado financeiro —, a KPTL foi responsável por gerir o primeiro fundo de blended finance voltado ao clima no país. No portfólio da firma, estão, por exemplo, o Criatech I, de 2006, e o Criatech III, lançado dez anos depois, ambos com recursos do BNDES e estratégia voltada a ativos de inovação tecnológica no contexto do agronegócio e sustentabilidade.

Um segmento que por anos foi prejudicado por uma “fuga de cérebros”, de pesquisadores e empreendedores brasileiros em busca de financiamento externo, a bioeconomia ainda engatinha no país apesar de ter as condições estratégicas necessárias para o amadurecimento, na visão da gestora. “Não falta pesquisa no país, mas é necessário transformar esse conhecimento em negócios viáveis – esse é o papel do venture capital.”

Fonte: Pipeline/Globo.

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