Seminários da Amazônia discutem a bioeconomia na Amazônia

Foto: Carol Sackser- Ascom Inpa
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on pinterest
Pinterest

Na próxima quinta-feira, 12, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realiza mais uma edição dos Seminários da Amazônia, com a participação do Coordenador Geral da empresa Munguba Soluções Ambientais, Stefan Keppler.  O evento é presencial e gratuito, e acontece a partir das 16h no Centro de Convivência do Instituto (prédio 97), campus I.

Com o tema “Da Economia da Borracha à Bioeconomia de Escala COP30”, Keppler abordará a primeira bioeconomia do mundo na Amazônia e seus impactos na maior floresta tropical da terra. Segundo Keppler Amazônia foi palco da poderosa Economia do Látex e o primeiro exemplo da Bioeconomia em escala global. Entretanto, foi profundamente afetada pelo modelo econômico predatório que se sustentou sobre o extermínio dos povos originários, gerando os mais graves impactos sociais e ambientais.

“Um verdadeiro holocausto amazônico, onde a vida foi sacrificada em nome dos lucros. Tal ecocídio jamais pode ser repetido, pois deixou cicatrizes irreparáveis no maior sistema fluvial tropical do planeta, acabando com o sistema regulador do clima. Nesse sentido, a nova Bioeconomia deve pautar-se pelas lições aprendidas, aproveitando os aspectos vitoriosos, enquanto evita os impactos crueis do passado”, afirma o doutor em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas.

Keppler também abordará as expectativas quanto ao impacto da realização da 30ª Conferência das Partes em Belém do Pará (COP30), sobre o clima, para ele “a bioeconomia pode impulsionar o controle do clima e a sustentabilidade ao desenvolvimento”.

Sobre o palestrante

Stefan Keppler é CEO da Munguba Soluções Ambientais, que atua no mercado de bioeconomia amazônico com a produção de mantas isolantes termo-acústicas, a partir da fibra do fruto (paina) da Munguba, árvore típica da várzea amazônica. O biólogo com doutorado em ciência do ambiente e sustentabilidade na Amazônia, vai trazer reflexões sobre caminhos a uma bioeconomia de escala, para fornecer isolantes às gigantescas indústrias de montagem na Europa.

Atua no ensino superior em Gestão Ambiental e Saneamento básico. Atualmente, está engajado com a implementação de uma estratégia de escala da Bioeconomia da e Soluções baseadas na Natureza da Amazônia, com ênfase no Desenvolvimento sustentável dos seus povos.

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/Governo Federal.

EnglishPortuguese
Open chat
Precisa de ajuda?