Número de jovens empreendedores cresce no Amazonas, indica pesquisa

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Conforme o levantamento, 30,5% dos jovens entre 25 e 34 anos criaram novos negócios

Foto: Divulgação

Responsáveis pela geração de quase seis mil empregos de janeiro a março de 2022 no Amazonas, os micro e pequenos empreendedores sustentam parte da economia brasileira, representando um grande espaço no setor empresarial do país, com quase 98%, e respondendo por 27% de tudo o que é produzido. Os dados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Ser empreendedor é uma realidade lucrativa e otimista para muitos brasileiros. Com as altas taxas de desemprego, trabalhar no seu próprio negócio é uma alternativa para driblar as estatísticas e sair do vermelho.

Na última pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), realizada pela equipe do Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade (IBQP) com o apoio do Sebrae, foi constatado um crescimento nos jovens empreendedores no Brasil. Conforme o levantamento, 30,5% dos jovens entre 25 e 34 anos criaram novos negócios e 20,3% dos brasileiros entre 18 e 24 anos já eram proprietários de empreendimentos.

De acordo com a economista Denise Kossama, o Amazonas vive um momento sensível na economia registrando desemprego de 13% no 1º trimestre de 2022, acima da média nacional, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de domicílios (PNAD) Contínua, por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE).

“A oferta de empregos formais não tem atendido a demanda. Assim, neste cenário, o empreendedorismo cumpre um papel fundamental na geração de renda e, consequentemente, no processo de reaquecimento da economia, pois sem renda, não há consumo e sem consumo não há produtividade”,

comentou.

Para a economista, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e atribui ao avanço tecnológico a queda nas oportunidades de emprego. Além disso, destacou que é preciso que o profissional busque se adaptar e atender as expectativas dos empregadores.

“O mercado está cada vez mais competitivo e seletivo. As tecnologias que muitas vezes ajudam a dinamizar os empreendimentos, também ajudam a reduzir postos de trabalho. Portanto, é fundamental buscar capacitações e conhecimentos complementares ao ensino formal. Com o empreendedorismo, há muitas áreas que podem ser desenvolvidas e melhoradas na economia local. O mercado normalmente absorve boas ideias. Novos empreendimentos geram empregos e impulsionam a economia”,

destacou Denise Kossama.

Dados da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) apontam um aumento de 16,55% de abertura de novas empresas em relação ao último trimestre de 2021. Segundo Denise Kossama, os dados apresentam um bom indicativo de retomada de crescimento e acredita que, em breve, o aumento por se converter na geração de mais empregos.

A manauara Andreza Cristina, de 21 anos, é proprietária da confeitaria Vita Doce e deu início ao empreendimento em abril de 2021 ao lado da irmã Elen Ariane. De acordo com a empreendedora, a ideia de abrir a Vita Doce veio a partir do incentivo de familiares. Andreza também destacou que trabalhar com empreendedorismo é ter segurança financeira, seja como primeira ou segunda fonte de renda.

Foto: acervo pessoal/Vita Doce

“Nós duas tínhamos dinheiro guardado e decidimos investir na loja. Era um projeto antigo, nós sempre cozinhamos bem. Decidimos por que os amigos e familiares sempre elogiaram quando fazíamos sobremesas e bolos, sempre diziam que o ideal seria vendermos. Então tive a ideia de empreender nessa área, pela vantagem de poder fazer os meus horários e trabalhar em casa com algo que gosto. Empreender para ter uma segurança pois ele é uma fonte de renda, mas também pode ser uma segunda opção de fonte de renda caso a gente queira trabalhar com outras coisas”

pontuou a empreendedora.

Luana Araújo de Matos e a sósia Márcia Agnis Moris Rodrigues, ambas de 21 anos, deram início ao empreendimento voltado ao ramo do vestuário com o objetivo de enfrentar novos desafios e buscando levar o nome do estado para uma abrangência nacional. Hoje, a Três Shirts é uma das principais referências na capital amazonense na produção e venda de camisas com estampas diferentes e ‘descoladas’.

“A nossa motivação veio pelo desafio de construir algo nosso e único que pudéssemos nos expressar por meio da nossa criação. Em determinado momento estávamos à procura de uma camisa específica que não encontrávamos para vender em Manaus e o frete sempre ficava muito caro pra cá então resolvemos tentar produzir por conta própria e nos surpreendemos com o resultado foi quando nos tocamos do potencial que tínhamos e a nossa amizade de muitos anos nos deu confiança uma na outra de se aventurar num projeto desse tamanho”,

explicou.

Na última pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pela equipe do Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade (IBQP) com o apoio do Sebrae, foi constatado um crescimento nos jovens empreendedores no Brasil. Conforme o levantamento, 30,5% dos jovens entre 25 e 34 anos criaram novos negócios e 20,3% dos brasileiros entre 18 e 24 anos já eram proprietários de empreendimentos.

Fonte: Em Tempo

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