O Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) recebe nesta quarta-feira, 10, o evento “Oportunidades de Transformação Corporativa na Amazônia, em sua sede localizada no bairro Planalto, zona Centro-Oeste de Manaus. Destinado a representantes do setor corporativo e institucional de empresas instaladas no Amazonas e nos demais estados da Região Norte, o ciclo de atividades, promovido pela Schneider Electric Brasil, abordará temáticas ligadas à sustentabilidade nas indústrias como a descarbonização e a bioeconomia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link.
No decorrer das apresentações, assuntos como mecanismos para a descarbonização e adaptação às mudanças climáticas, o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o panorama sobre inovações no setor serão enfatizadas pelos representantes do INDT e da Schneider Electric.
Segundo o Consultor de Negócios Sênior do Sustainability Business da Schneider Electric, Rafael Basílio, com a confirmação do Brasil como sede da reunião da cúpula do G20, em 2024, e a candidatura de Belém para sediar a COP30 em 2025, há oportunidade, tida como inédita, para que as empresas com presença na região liderem a transição para uma economia de baixo impacto ambiental. Neste trajeto, um dos destaques do encontro visa ressaltar o papel da adoção de práticas ligadas ao pilar ESG nas organizações.
“Diversas pesquisas mostram que empresas com classificação ESG alta são mais competitivas e geram retornos financeiros mais altos, especialmente quando comparadas a empresas com classificação ESG baixa. Além disso, evitar os piores impactos das mudanças climáticas demanda que as emissões globais de gases de efeito estufa sejam divididas pela metade nos próximos sete anos para frearmos o aumento da temperatura do planeta em 1.5C. A ação climática é urgente, e a preservação da floresta amazônica é crítica para seu sucesso. Por isso buscamos criar aproximação com empresas da região que estejam buscando acelerar os próximos passos diante desse cenário”, cita.
Conforme dados da plataforma Nossa Descarbonização, do Instituto Talanoa, o Brasil é o quinto maior emissor global de gases de efeito estufa. Por isso, o Head de Desenvolvimento de Negócios do INDT, Marx Menezes, destaca que uma das propostas do evento visa conscientizar estes porta-vozes sobre os benefícios em adotar significativas alterações de consumo em suas linhas produtivas, incentivando-os assim, a atuar como agentes de mudança no processo de transição para uma economia limpa.
“É de fundamental importância fomentar eventos que sejam de relevância para a sociedade e o intuito é colocar a estrutura do nosso novo Headquarter a disposição de iniciativas que agreguem a discussão de uma nova matriz econômica”, comenta.
Segundo Marx, além do setor corporativo, o debate sobre as mudanças climáticas deve contar com a participação do terceiro setor e da academia. “A floresta amazônica é crítica para a mitigação das mudanças climáticas e a preservação da biodiversidade. Sua proteção será fundamental na jornada rumo a um Brasil carbono neutro até 2050. A expectativa é que se construa parcerias sólidas e duradouras, com foco em uma economia sustentável”, afirma.
Sobre a Schneider Electric
O propósito da Schneider é empoderar todos para que obtenham os melhores resultados com nossa energia e nossos recursos, alavancando o progresso e a sustentabilidade.
Chamamos isso de “Life Is On”.
Nossa missão é ser seu parceiro digital para sustentabilidade e eficiência.
Conduzimos a transformação digital ao integrar tecnologias de processo e energia, conectividade de produtos na nuvem, controles, software e serviços, por todo o ciclo de vida do produto, propiciando um gerenciamento integrado de empresas, para casas, edifícios, data centers, infraestrutura e indústrias.
Somos a mais local das companhias globais. Lutamos por padrões abertos e ecossistemas de parceria entusiasmados com nossa proposta significativa e inclusiva e nossos valores de empoderamento.
Em Manaus, no ano de 2019, a empresa inaugurou o hub de inovação ‘EcoStruxure FabLab’, junto com o INDT, com foco no desenvolvimento da Indústria 4.0 e na capacitação de estudantes e profissionais atuantes no Polo Industrial de Manaus. A estrutura dá acesso, por exemplo, à simulação de aplicações em Manufatura Avançada.
Informações sobre a Schneider Electric para a imprensa
RPMA Comunicação
O INDT
Fundado em 2001 pela Nokia, o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico, independente desde 2016, já promoveu suporte a mais de 300 projetos em P&D para 200 clientes, totalizando R$ 1,5 bilhão em investimentos no setor. Composta por profissionais com vasta experiência no setor para a condução das pesquisas, a sede recém-inaugurada abriga maquinários e laboratórios de última geração para, entre outras possibilidades, a realização de testes em softwares, hardwares e rede 5G.
Com um braço de estudos voltados ao meio ambiente e à sustentabilidade, o INDT atua em projetos para o desenvolvimento de manufaturas voltadas para a bioeconomia na região, como soluções em rastreabilidade, conectividade para áreas remotas e o uso de drones no controle de pragas, por exemplo, Marx Menezes destaca as potencialidades da infraestrutura construída e os mecanismos possíveis para a celebração de novas parcerias entre a indústria e o centro de pesquisa.
“Nossa estrutura de laboratório é uma das mais robustas da Região Norte. Realizamos análises para detecção de falhas em produtos e processos produtivos, possuímos um Laboratório de Cyber Security, um Laboratório de Inovação, uma Câmara Anecoica de médio porte (única no Norte), além de dispormos de fomentos para apoio à pesquisa e desenvolvimento que são a fundo perdido, os fomentos podem chegar a até 50% do projeto com o EMBRAPII”, descreve Marx.
Serviço:
O que: Oportunidades de transformação corporativa na Amazônia: descarbonização e bioeconomia
Quando: quarta-feira, 10/05, às 13h30
Onde: Sede do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) – Avenida José Moacir Teberga de Toledo, nº 1520, Planalto (Parque Mosaico)
Inscrições: https://materiais.indt.org.br/descarbonizacao-e-bioeconomia