Um Instituto de Tecnologia instalado na Amazônia, com cinco centros de estudos espalhados em diferentes cidades, cada um acompanhado por um parque tecnológico. Esse é o AmIT (sigla para o nome em inglês, Amazon Institute of Technology), projeto que o climatologista Carlos Nobre, um dos maiores cientistas e ambientalistas do país, pretende colocar em operação até 2027.
“Queremos combinar o conhecimento dos povos originários, que mantiveram a floresta em pé por dez mil anos, com a ciência e a tecnologia contemporâneas. O objetivo é substituir o extrativismo, a pecuária e o garimpo ilegal por uma nova economia que valoriza a biodiversidade e a floresta em pé”, diz Carlos Nobre, o entrevistado de hoje do NegNews.
Segundo Nobre, já há estudos mostrando que o potencial socioeconômico da bioeconomia é muito maior do que o modelo econômico adotado hoje, que destrói a floresta e ignora as suas riquezas naturais. “Queremos envolver todos os países amazônicos”, diz o climatologista. “Já estabelecemos contato com a Colômbia, com o Peru, com a Bolívia, com o Equador. Todos se interessaram muito. Então, nós vamos construir isso juntos.”
Na conversa com o NegNews, Carlos Nobre aponta ainda soluções para o desmatamento e diz por que está torcendo para que o Brasil consiga trazer a COP30 para Belém em 2025. “O país tem condições de se tornar um líder global em políticas ambientais.”
Confira a entrevista completa abaixo.
*Com informações do site Época Negócios