Carteira de projetos ganha reforço nos temas Amazônia e remineralizadores de solo

(Foto: Clarissa Lima Paes/Embrapa Cerrados)
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Três propostas aprovadas recentemente em chamadas externas entrarão na carteira de projetos da Embrapa Territorial em 2023. Os novos estudos foram aprovados na Chamada 28/2022 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na chamada Amazônia 10+, que recebe recursos das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e do CNPq. O centro de pesquisa entrará como parceiro nessas iniciativas.

Aprovado no edital Amazônia 10+, o projeto “Pegada de carbono e impactos da expansão da aquicultura na Amazônia” prevê a avaliação do ritmo de expansão da aquicultura e sua pegada de carbono em dois municípios amazônicos com indústrias de aquicultura emergentes: Ariquemes (em Rondônia) e Rio Preto da Eva (no Amazonas). O analista André Rodrigo Farias e a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento, Lucíola Magalhães, atuarão no mapeamento de viveiros escavados da produção aquícola dos dois estados. A coordenação dos estudos será compartilhada pela Universidade de Cornell e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Embrapa Pesca e Aquicultura.

Outra proposta aprovada na mesma chamada Amazônia 10+ conta com a participação dos pesquisadores João Alfredo Mangabeira e Sérgio Gomes Tôsto. O projeto prevê uma avaliação e monitoramento de iniciativas alternativas ao desmatamento no sudoeste da Amazônia brasileira, com coordenação de atividades pela Universidade Federal do Acre (UFAC), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como explica Mangabeira, a ideia é monitorar os indicadores socioeconômicos e ambientais de sustentabilidade e valorar os serviços ecossistêmicos dos sistemas agroflorestais a serem estudados na Reserva Chico Mendes (no Acre). A Embrapa Territorial acompanhará esses índices valendo-se da metodologia elaborada no projeto IGGTS e na valoração de serviços ecossistêmicos utilizada no projeto ASEAM.

Os benefícios do potássio no uso agronômico e o zoneamento agrogeológico do sudoeste goiano serão o foco da proposta aprovada no edital do CNPq. A agropecuária é uma atividade impulsionadora da economia goiana, contudo, a sua grande dependência da importação de nutrientes agrícolas, principalmente de potássio, constitui um risco. Como explica a chefe-adjunta de Pesquisa, o estudo pretende identificar potenciais fontes de agrominerais potássicos na Província de Alcalina de Goiás (sudoeste goiano) e zonas agrícolas consumidoras na região. Os dados gerados podem ser utilizados na adoção de fontes alternativas para fertilização do solo. A coordenação das atividades será compartilhada entre a Embrapa Cerrados, a Universidade Federal do Goiás e o Serviço Geológico do Brasil. A pesquisadora Gisele Vilela e Lucíola Magalhães atuarão nas atividades do zoneamento agrogeológico.

*Com informações do site da Embrapa

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