Amazônia Legal: desmatamento no Acre mais que dobra em fevereiro e atinge sete quilômetros quadrados

(Foto: Arquivo/PF-AC)
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Foram registrados sete quilômetros quadrados de desmatamento no Acre em fevereiro deste ano dentro da Amazônia Legal. Isso representa um aumento de 133%, ou mais que o dobro, em relação ao mês de janeiro, quando foram desmatados 3 km². Os dados foram divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Em fevereiro de 2022, o desmatamento registrado também foi de três quilômetros quadrados.

No acumulado de agosto de 2022 a fevereiro de 2023, o estado acreano registrou 443 quilômetros quadrados de desmatamento. O número é 3% maior que o registrado entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, que foi de 429 km² de destruição.

A Amazônia Legal teve 325 quilômetros quadrados de seu território desmatado em fevereiro, o que também representa uma alta de 7% em relação a fevereiro de 2022, quando o desmatamento somou 303 quilômetros quadrados.

O desmatamento no estado acreano representou 2% do total na Amazônia Legal. No ranking dos estados com maior área desmatada, o Mato Grosso lidera a lista com a maior parte do percentual (48%), seguido por Pará (19%), Amazonas (17%), Rondônia (6%), Roraima (6%), Maranhão (1%) e Tocantins (1%).

Área de floresta sob risco

Acre tem o quarto maior índice de área sob risco de desmatamento em 2023 na Amazônia Legal, com 1.269,34 quilômetros quadrados. Os dados são de um levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apresentados na plataforma PrevisIA. O Acre está atrás apenas dos três estados com maior território, Pará, Amazonas e Mato Grosso.

O PrevisIA funciona por meio de inteligência artificial que se baseia no monitoramento que o Imazon faz da derrubada de árvores, e compõe a estimativa dos estados. Segundo o mapa, o município acreano sob maior risco é Feijó, e o território indígena em maior perigo é o Kulina do Médio Juruá. Em relação às regiões do estado, o Baixo Acre é a que aparece em maior risco.

Do território acreano, a maior parte tem médio risco, com 544,11 km² (43%). Em seguida, 497,35 km² (39%) com alto risco, 165,58 km² (13%) e 55,5 km² (4%) em baixo risco. A menor porção do território está em risco muito alto, com 6,78 km² (0,53%).

Na região, das 803 áreas de proteção, 653 estão sob risco de desmatamento em 2023. O índice equivale a 81% rios protegidos. No Acre, a Reserva Extrativista Chico Mendes é a mais ameaçada, com 120 km2, o segundo maior em toda a região.

*Com informações do site G1

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