O objetivo do projeto, coordenado pelo Exército Brasileiro, é levar internet para lugares com pouco ou nenhum acesso na região.
Um novo sistema de internet via satélite que integra o programa “Amazônia Conectada” foi lançado em um pelotão militar na cidade de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas.
Coordenado pelo Exército , o programa tem o intuito de levar internet para pontos com pouco ou nenhum acesso.
Em São Gabriel da Cachoeira, a 2ª Brigada de Infantaria de Selva recebeu as instalações do ‘Centro Móvel de Alta Disponibilidade’, no ano passado. Por meio dele, a internet passou a ser distribuída para diferentes pontos da cidade, como as sedes do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), da Universidade do Estado do Amazonas e uma escola.
Para levar conexão a diferentes municípios da região, cabos de fibra óptica foram colocados pela extensão dos rios, tornando possível oferecer internet para os locais.
Antes da instalação, os moradores do município viviam sem nenhuma conexão. “Até então, nós vivíamos praticamente ilhados, porque não tínhamos comunicação por telefone, comunicação pela internet era difícil. Um curso online era impossível, por exemplo”, contou o chefe Sessão de Informática, tenente José Ribamar Castro.
No entanto, dificuldades geográficas fazem com que a região onde São Gabriel da Cachoeira está localizado não consiga receber internet via fibra óptica do projeto por toda sua extensão.
“Cumprimos a tarefa que tínhamos que cumprir, colocando internet nos pelotões especiais de fronteira, dando melhores condições de vida à família de militares e de toda a população indígena que vive no entorno. Isso permite reforçar a soberania da nossa Amazônia”, diz o general Guilherme Cabral, vice chefe do departamento de ciência e tecnologia do exército.
Antes da chegada do programa “Amazônia Conectada”, os moradores da região do Maturacá não tinham nenhum acesso à internet, mas o cenário mudou com a inauguração de um sistema de internet via satélite.
Atualmente, 24 pelotões especiais da Amazônia já tem o sistema de internet via satélite do programa instalado. O objetivo é aumentar esse número para que a Amazônia fique cada vez mais “conectada”.
