Após 200 doações, Claudovil Barroso fez o último ato voluntário ao Hemoap neste mês de fevereiro.
Doar sangue é um gesto de amor. Já pensou fazer 200 doações, ajudando a salvar quase 800 vidas? O projeto Amazônia Bonita destaca a história do aposentado Claudovil Barroso, de 69 anos, que durante 50 anos foi voluntário no Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) e neste mês de fevereiro entregou a última bolsa de sangue que podia.
Nos últimos 51 anos, a rotina dele foi essa: ir até o banco de sangue fazer a doação a cada 3 meses. O paraense, que vive no Amapá há 45 anos, começou com uma doação direcionada quando morava em Belém. Depois que veio para o Amapá continuou ajudando a salvar vidas.
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“Eu acredito que Deus me direcionou para salvar vidas e por isso sou saudável. Não é difícil conseguir, mas temos que perseverar. Hoje em dia é muito raro a pessoa querer doar, no meu caso, eu aceitei naquela época e continuo até hoje”, disse.
No Hemoap, ele já conhece todo mundo, se sente em casa. Com o passar dos anos, foi construída uma relação de amizade com os profissionais.
“A gente agradece demais a presença dele aqui, já é praticamente da família, porque cria um vínculo com os funcionários, todo mundo já o conhece. Já estou aqui há 20 anos e ele sempre vem doar sangue religiosamente”, comentou Carla Almeida, médica do Hemoap.
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Foram 200 doações, ajuda tão preciosa que salvou pelo menos 800 pessoas. É que cada bolsa de sangue doada pode salvar até 4 vidas.
“Nós precisamos hoje de doadores voluntários para que siga esse mesmo exemplo que eu segui durante minhas doações, já estou completando meu ciclo. Espero que apareçam pessoas com a mesma vontade que eu tive e tenho até hoje”, falou Barroso.
Quem conheceu a história dele agora se admira, como o biomédico Marlindo Campos.
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No dia 11 de março, Claudovil completa 70 anos de idade. Para encerrar o ciclo de voluntariado com excelência, a última doação, realizada no início do mês, teve destino especial: ajudar a esposa que faria uma cirurgia.
Fonte: G1 AMAPÁ