Amazonas continua como maior produtor de castanha-do-pará

(Foto: Divulgação)
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O Amazonas produziu 14.303 toneladas de castanha-do-pará e obteve valor de produção de R$ 46.4 milhões, sendo o maior produtor da região, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que divulgou hoje, 27 de setembro, a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS),de 2022, que faz o acompanhamento sistemático da exploração dos recursos florestais em todo o território nacional. Essa posição vem sendo mantida desde 2016.

O segundo maior produtor da castanha-do-pará, em 2022, foi o Acre com 9.145 toneladas. O Pará ocupou a terceira posição com 8.807 toneladas.

Entre os municípios amazonenses, Humaitá é disparado o maior produtor do Estado com 6. 500 toneladas, seguido de Boca-do-Acre com 1.112 toneladas e Codajás com 700 toneladas.

Em 2022, 48 municípios amazonenses registraram a produção de castanha-do-pará.

O IBGE investigou a produção de Silvicultura, que é decorrente da exploração dos processos de exploração de florestas e a produção do Extrativismo Vegetal que explora os recursos vegetais naturais.

Madeiras

Em 2022 o Amazonas produziu 884.669 m3 de madeira em tora, obtendo um valor de produção de R$ 137 milhões. O Estado também produziu 935 toneladas de carvão vegetal, gerando um valor de produção de R$ 2 milhões. A extração da lenha foi outro produto com bons resultados para o Estado. Ao todo, foi produzida uma quantidade de 564.910 m3 de lenha que gerou um valor de produção de R$ 9,2 milhões.

A região Norte, como um todo, obteve bons resultados com os mesmos produtos. Produziu 7.234.243 m3 de madeira em tora, gerando R$ 1,8 bilhão; com um quantitativo de 3.544.425 m3 de lenha, alcançou um valor de produção de R$ 92 milhões.

Extração de borracha (látex coagulado)

Com 313 toneladas, o Amazonas ficou com a segunda posição no ranking de produção do látex coagulado, na região Norte. Esse quantitativo de produção ajudou o estado a arrecadar R$ 2 milhões, em valor de produção, perdendo apenas para o Acre que liderou, com a produção de 389 toneladas e alcançou, ano passado, um total de R$ 5.9 milhões.

Em terceiro lugar ficou o estado de Rondônia que produziu 156 toneladas de látex coagulado, resultando em R$ 562.000,00 em valor de produção.

Os municípios que mais produziram o látex coagulado no Amazonas foram Lábrea (região do Purus) que produziu 72 toneladas e alcançou um resultado de R$ 414 mil; seguido por Humaitá (região do Madeira) que produziu 62 toneladas e alcançou R$ 326 mil e Boca do Acre (região Sul do Amazonas), que produziu 42 toneladas e obteve resultado em valor de produção de R$ 220.000,00.

A região Norte produziu 989 toneladas do látex coagulado e arrecadou um valor de produção de R$ 8,9 milhões.

Extração de oleaginosos

O Estado também produziu 191 toneladas de óleo de copaíba que resultou em um valor de produção de R$ 6,4 milhões. Na região Norte a quantidade produzida ficou em 258 toneladas e o valor de produção em R$ 9,8 milhões.

Extração vegetal – alimentos

O açaí se destacou como carro-chefe da produção de alimentos, em 2022, na região Norte. O Amazonas produziu 53.729 toneladas do produto e conseguiu um valor de produção de R$ 122.5 milhões.

Dentro da mesorregião Centro Amazonense, que engloba 30 municípios, a produção do açaí alcançou um total de 29.300 toneladas, resultando em um valor de produção de R$ 75,8 milhões. Nessa mesma região o município Codajás foi o maior produtor com 12.700 toneladas, gerando um total de R$ 25,4 como valor de produção.

A mesorregião Sul Amazonense, que soma 10 municípios, também foi outra grande produtora do açaí, em 2022. Ao todo produziu 18.720 toneladas, resultando em um valor de produção de R$31,5 milhões.

Os maiores produtores foram dois municípios que estão inseridos no Rio Madeira: Humaitá e Manicoré. O município de Humaitá produziu 6.800 toneladas de açaí, gerando R$ 10,5 milhões. Já o município de Manicoré produziu 4.800 toneladas, gerando R$ 7.5 milhões.

No Norte, a liderança na produção do açaí ficou com o Estado do Pará que obteve, ano passado, 164.902 toneladas de açaí. O quantitativo gerou um valor de produção de R$ 641.9 milhões para o estado. O segundo maior produtor da região foi o Amazonas com 53.729 toneladas do produto e receita de R$ 122.5 milhões.

O terceiro a se destacar em quantidade produzida de açaí foi o estado do Acre que conseguiu 4.428 toneladas do produto e obteve um valor de produção de R$ 6.2 milhões. O Amapá produziu um total de 3.298 toneladas de açaí e obteve um resultado no valor produção de R$9.2 milhões. Rondônia produziu 1.738 toneladas de açaí, gerando um valor de R$ 4.8 milhões.

Roraima produziu 46 toneladas de açaí e obteve retorno de R$ 223 mil, em valor de produção. Por último, o Tocantins produziu 40 toneladas de açaí e alcançou R$ 247 mil no valor de produção.

Como um todo, a região Norte produziu 228.182 toneladas de açaí e alcançou R$ 785 milhões em valor de produção.

A região Nordeste foi outra grande produtora de açaí, em 2022, com um quantitativo de 18. 852 toneladas, obteve R$ 44.9 milhões em valor de produção.

Entre os municípios amazonenses, Humaitá é disparado o maior produtor do Estado com 6. 500 toneladas, seguido de Boca-do-Acre com 1.112 toneladas e Codajás com 700 toneladas.

Em 2022, 48 municípios amazonenses registraram a produção de castanha-do-pará.

Piaçava

O Amazonas produziu 2.008 toneladas de piaçava, gerando um valor de produção de R$ 6 milhões. O estado segue como o segundo maior produtor desse produto no país, atrás apenas da Bahia que alcançou 4.623 toneladas.

Entre os municípios, o destaque é para Barcelos que produziu 2.000 toneladas de piaçava, representando 99% da piaçava estadual.

Brasil

Processos de produção de silvicultura foram identificados em 4.884 municípios do país. A área plantada de produção para fins comerciais contabilizada foi de 9,5 milhões de hectares em 3.539 municípios.

Entre os principais produtos explorados da Silvicultura no país estão o eucalipto (77,3%), pinus (18,7%) e outras espécies (4%).

O valor da produção de Silvicultura e Extração Vegetal de 2022, no país, foi de 33,7 bilhões, representando 11,9% de aumento em relação a 2021. Na divisão da participação desse total 27,4 bilhões foram da silvicultura (aumento de 14,9%, em relação ao ano passado) e 6,2 bilhões da extração vegetal (aumento de 0,2%, em relação a 2022).

Silvicultura

O Brasil se destacou no mercado internacional com o papel e a celulose, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex, do Ministério da Economia.

A celulose foi a primeira no ranking das exportações totais do país, no ano passado, com 19,8 milhões de toneladas exportados, dando um retorno no valor de produção de 8,4 bilhões de dólares ao setor. O aumento foi de 25,5% em relação ao ano anterior.

O carvão vegetal foi o segundo produto com alto valor de produção na silvicultura, alcançando 6,7 bilhões em 2022. A quantidade produzida aumentou em 3,9%. Outros produtos que tiveram aumento na quantidade produzida foram a lenha (2,3%), a madeira em tora para papel e celulose (11,9%).

Quantidades da produção no Brasil

Em 2022 os produtos madeireiros responderam por quase totalidade do valor da produção da silvicultura (96%). Na extração vegetal o produto madeireiro representou 63,1% da produção, seguido pelos produtos alimentícios (30,4%), as ceras (4,4%), os oleaginosos (1,5%) e outros (0,6%).

Entre os produtos extrativos não-madeireiros os que mais geraram valor de produção foram o açaí, com R$ 830,1 milhões e a erva-mate, com R$ 648,5 milhões. O açaí representa 43,8% do valor da produção nacional. A erva-mate representa 34,2%, a castanha-do-pará 9%, o pequi 2,7% e o pinhão 2,7%.

Estados com maiores valores de produção

-Minas Gerais maior produtor de carvão vegetal – R$7,5 bilhões em 2022;

-Paraná maior produtor de madeira em tora para papel e celulose (R$ 4,8 bilhões); de madeira em tora para outras finalidades (R$20,9 milhões de m3); e de lenha com origem em florestas plantadas (13,9 milhões de metros cúbicos).

Municípios com maiores valores de produção

Das 20 municipalidades do país com os maiores valores de produção florestal, 17 sobressaíram na exploração de florestas plantadas e as demais no extrativismo.

*Com informações do site RealTime1

 

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