Belém lança guia gastronômico ancestral para encantar visitantes da COP30

Foto: Reprodução
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Enquanto o mundo se prepara para discutir o futuro do planeta na COP30, Belém se apronta para conquistar os visitantes por outro caminho: o paladar. Um ambicioso projeto gastronômico está mapeando os sabores ancestrais da região amazônica, resultado de um trabalho minucioso que percorreu 2.500 estabelecimentos em 42 ilhas e comunidades do Pará.

Mais de 50 pesquisadores dedicaram meses a desvendar os segredos da culinária local, criando um guia que vai muito além de um simples roteiro turístico. “É uma jornada pela nossa história”, explica um dos coordenadores do projeto. “Cada prato carrega séculos de conhecimento indígena e afrodescendente, dos tempos em que a floresta era nossa grande despensa.”

Sabores que contam histórias

Entre as descobertas está o “Flor Paraense”, uma criação que sintetiza a diversidade amazônica em um único prato: peixe gratinado na brasa acompanhado de arroz no tucupi com jambu e um inusitado pudim de açaí. O guia também traz rotas temáticas como a “rota do café com tapioca” e a “rota do peixe frito com açaí”, experiências que prometem levar os visitantes a uma verdadeira imersão cultural.

“Estamos mostrando que a gastronomia paraense vai muito além do conhecido pato no tucupi”, comenta uma das pesquisadoras. Ingredientes como o jambu, a geleia de açaí e os peixes de água doce ganham destaque no material, que será distribuído aos participantes da conferência climática.

Legado para o futuro

Mais do que um atrativo turístico, o projeto pretende se tornar ferramenta de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da região. “Queremos que este guia continue alimentando nossa economia local muito depois da COP30”, destaca um dos organizadores.

Com a conferência marcada para novembro de 2025, Belém se prepara para surpreender o mundo não apenas com suas discussões ambientais, mas com uma experiência gastronômica que traduz em sabores a riqueza da maior floresta tropical do planeta.

Com informações da CNN.

Fonte: Belém.

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