Com apoio do Governo do Amazonas, projeto usa aplicativo para identificar e agilizar fiscalizações de madeiras da Amazônia

Foto: Arquivo pessoal da Woodscan
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Identificar as espécies de madeiras da Amazônia em dois segundos através de um software é o objetivo do Woodscan, aplicativo que está sendo desenvolvido com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A iniciativa, fomentada pelo Programa Inova Amazônia-Módulo Tração, Edital Nº 001/2023, distingue as espécies de madeira como suas fibras, canais e outros elementos, assim como uma impressão digital. O objetivo do Woodscan é agilizar a fiscalização das madeiras em qualquer fase do processo, desde o manejo, transporte, até a entrega ao cliente final.

O aplicativo traz padronização e celeridade de resposta na identificação de espécies, eliminando a necessidade de um especialista presente no local. Possibilitando que a fiscalização possa ser feita em qualquer local, sem necessidade de internet, o operador consegue avaliar em tempo real a espécie da madeira e se sua comercialização é permitida.

Para o coordenador do projeto, Guilherme Van der Laars Ribeiro, o apoio da Fapeam foi estratégico para o desenvolvimento do aplicativo.

“Assim como toda ideia que recém sai do papel, as parcerias são de suma importância para fomentar estratégica e financeiramente o início do desenvolvimento de uma solução ou produto. A Fapeam contribuiu com a Woodscan nos dois cenários e somos gratos pela oportunidade de trabalharmos juntos”, explicou Guilherme Van der Laars.

O produto ainda está em fase de desenvolvimento e maturação. E já teve bons resultados em ambientes de laboratórios e testes em campo.

“Pretendemos expandir nossa biblioteca de espécies em breve”, adiantou o coordenador do projeto.

Woodscan

Um dos principais objetivos do Woodscan é promover a conscientização e a preservação da floresta em pé, e dar suporte à regularização das regiões de manejo, além de potencializar a sustentabilidade.

Guilherme explicou que o Woodscan nasceu de uma parceria com o Instituto de Tecnologia Sidia e como uma spin-off da Getter, outra startup de Inteligência Artificial, para o mercado da bioeconomia.

O desafio era digitalizar o processo de identificação de espécies usando a Visão Computacional e a Inteligência Artificial. Com o suporte e fomento da Fapeam, o aplicativo foi desenvolvido em laboratórios com o uso de xilotecas e a criação de banco de dados.

O produto só foi possível devido às pesquisas sobre a identidade de cada espécie de madeira ser visível a olho nu ou junto à um acessório como uma lente de aumento. Com o resultado, o sistema operacional tem a capacidade de registrar as fotos e trazer uma resposta precisa em menos de 2 segundos.

“Usamos a Visão Computacional e a Inteligência Artificial para a aquisição e disponibilização dos dados da madeira analisada. Além disso, trazemos dados adicionais como posição GPS, data, hora, operador e afins, para compor o dashboard de registros de fiscalizações”, detalhou o coordenador.

Para expandir o uso do aplicativo e gerar mais impacto positivo no meio ambiente, a startup pretende que o Woodscan vire um selo certificador para o produtor, transportador, órgãos fiscalizadores e clientes de madeira da Amazônia. Além disso, seguem buscando parceiros para fomentar a maturidade do produto.

Inova Amazônia

O programa Inova Amazônia – Módulo Tração tem o objetivo de fomentar, apoiar e desenvolver pequenos negócios, startups, empreendimentos e ideias inovadoras alinhadas à bioeconomia e que tenham como premissa a preservação e uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma Amazônia.

Fonte: Agência Amazonas.

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