As empresas médicas que prestam serviço ao Governo do Amazonas anunciaram ontem (30) que vão reduzir temporariamente o atendimento não urgente nas unidades de saúde do estado nesta sexta-feira (1) em protesto pela falta de pagamentos relativos aos anos de 2021, 2022 e dos meses de agosto, setembro e outubro deste ano.
As empresas enviaram um comunicado ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) na última quarta-feira (29) e ao secretário de Saúde, Anoar Samad, informando da “operação tartaruga” será mantida até que os débitos sejam pagos pela Sefaz.
No comunicado, 15 empresas (leia o documento abaixo) afirmam que buscam o pagamento dos débitos e exigem um cronograma de desembolso para os meses de novembro e dezembro e a garantia de um orçamento financeiro programado para 2024.
As empresas também afirmam que redução temporária dos serviços é um protesto “diante do descaso” da superlotação de pacientes e outros problemas graves estruturais como o desabastecimentos em que se encontra a Rede Estadual de Saúde, o que tem afetado a qualidade dos serviços prestados a população.
No documento os profissionais de saúde reclamam ainda da inércia do secretário de Saúde para a situação caótica em que se encontra a saúde e das inúmeras vezes que foi tentado um diálogo para resolver os problemas.
“Em vista do exposto e considerando a falta de perspectiva clara para mudança de rumos da situação caótica em que se encontra nossa saúde, comunicamos a redução temporária dos serviços não urgentes …”, informam as empresas.
Procurada pelo telefone (92) 9840###99, a assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), ainda não retornou sobre a manifestação das empresas médicas nesta sexta-feira (1).
Leia o comunicado na íntegra:
*Com informações do site Portal Você